terça-feira, 1 de maio de 2012

FUKUSHIMA! ALERTA TOTAL


SEGUE NESTE ARTIGO O ALERTA DE NOSSO BLOG PARA O PROBLEMA QUE ESTÁ AFETANDO A SOBREVIVÊNCIA DOS HABITANTES DO HEMISFÉRIO NORTE DO PLANETA!

GENTE.... O NEGÓCIO É SÉRIO MESMO, OS JAPONESES NÃO ESTÃO DANDO CONTA DO SERVIÇO E ISSO VAI ARREBENTAR OS SEUS PAÍSES, SIMPLESMENTE TERÃO QUE SE MUDAR PARA SOBREVIVER À CATÁSTROFE QUE SE APROXIMA!

RELEMBRANDO O TSUNAMI



O PIOR LEGADO QUE O TERREMOTO SEGUIDO DE TSUNAMI PODERIA DEIXAR... É A USINA NUCLEAR DE FUKUSHIMA, QUE ATÉ HOJE, NÃO CONSEGUIRAM ESTANCAR OS VAZAMENTOS NEM RESFRIAR O COMBUSTÍVEL DE PLUTÔNIO QUE ESTÁ EM FISSÃO NUCLEAR.  (eles nem conseguem chegar perto para ver realmente o que acontece dentro da usina.)

SE VOCÊ NÃO SABE O QUE ISTO SIGNIFICA, VOCÊ ESTÁ VIVENDO FORA DO MUNDO COMO ELE É.... O QUE ACONTECEU EM FUKUSHIMA COLOCA NO BOLSO O QUE OCORREU EM CHERNOBYL... HÁ 30 ANOS.

A RADIAÇÃO JÁ CHEGOU À COSTA AMERICANA COMO PODEM OBSERVAR NO GRÁFICO ABAIXO.



O EXÉRCITO AMERICANO JÁ ESTÁ ESTOCANDO COMPRIMIDOS PARA COMBATER A RADIAÇÃO, QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS (ACREDITAMOS NISSO) À POPULAÇÃO DESINFORMADA SOBRE A VERDADEIRA SITUAÇÃO.

EM SEGUIDA AS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE OS REATORES DA USINA DE FUKUSHIMA:


Reator 1

Inauguração: 1970

Potência: 460 MW
Este reator foi o primeiro a registar uma explosão, no dia a seguir ao sismo. Cerca de 70 por cento do núcleo estará danificado e a parte superior do edifício foi destruída por uma explosão. Para tentar controlar o aumento da temperatura no núcleo do reator foi injectada água do mar e procederam-se a operações de despressurização,que libertaram alguma radioatividade. A ligação física do reator à rede eléctrica já está refeita; estão a ser feitos testes para restabelecer a eletricidade em si.

Reator 2
Inauguração: 1973
Potência: 784 MW
A eletricidade já está restabelecida. A Tokyo Electric Power (Tepco) vai tentar agora recolocar em funcionamento as bombas de arrefecimento da piscina de combustível usado. Fumo branco, provavelmente vapor da piscina, está a ser libertado do reator. O edifício do reator foi abalado por uma explosão a 15 de Março, que poderá ter danificado a zona de confinamento do núcleo do reator. Houve libertação de radiação para a atmosfera.

Reator 3
Inauguração: 1973
Potência: 784 MW
A eletricidade foi restaurada na sala de comando do reator. O sistema de arrefecimento poderá ser accionado novamente nesta quarta-feira. A piscina de combustíveis usados do reator continuou a ser “bombardeada” com água do mar, a partir de camiões militares e dos bombeiros. No dia 14, foi registada uma explosão no edifício, libertando vapor. Ontem, a Tepco detectou fumo escuro a sair do edifício, o que obrigou à evacuação temporária da central. Hoje, continua a sair fumo do reator, mas branco, possivelmente vapor. O reactor é o único que contém plutônio, tornando-o o mais perigoso.

Reator 4
Inauguração: 1978
Potência: 784 MW
Um camião com um braço articulado de 50 metros está agora a despejar água sobre a piscina de combustível usado. A ligação física à rede eléctrica foi restabelecida hoje; agora serão feitos testes para restaurar a eletricidade em si. Na semana passada, a água da piscina do reator entrou em ebulição e esteve em fase de exposição das barras de combustível. No dia 15 de Março deflagrou um incêndio no edifício, que terá sido extinto espontaneamente, e foi confirmada a destruição de parte de uma parede na área de operações.

Reatores 5 e 6
Inauguração: 1977 e 1979
Potência: 784 e 1100 MW
Ambos estavam em manutenção quando ocorreu o sismo, mas durante alguns dias a temperatura no interior dos reatores estava a subir lentamente. A situação foi controlada e a temperatura desceu para um nível abaixo dos 100 graus Celsius. Os reatores estão, assim, tecnicamente desligados e "a frio". A ligação física do reator à rede eléctrica já está refeita; estão a ser feitos testes para restabelecer a eletricidade em si.

COMO PODEM OBSERVAR ELES NÃO ESTÃO CONSEGUINDO CONTROLAR OS PROBLEMAS, CADA DIA APAREÇE UM PROBLEMA DIFERENTE.

OS JAPONESES ESTÃO NEGOCIANDO COM A RÚSSIA A DEVOLUÇÃO DE 65 ILHAS JAPONESAS QUE FORAM CONFISCADAS À ÉPOCA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL PARA PROMOVEREM A MIGRAÇÃO DE 39 MILHÕES DE HABITANTES DO ENTORNO DA USINA PARA A REGIÃO.

NEGOCIAM TAMBÉM COM A CHINA, A TRANSFERÊNCIA DESSA MASSA DE PESSOAS PARA AS CIDADES FANTASMAS QUE ESTÃO SENDO CONTRUÍDAS SISTEMÁTICAMENTE, ANO A ANO, NA CHINA, E QUE ESTÃO DESABITADAS ATÉ OS DIAS DE HOJE, POR MOTIVOS QUE NÃO SABEMOS.





















































O que estão escondendo em Fukushima?Hirose Takashi escreveu uma prateleira de livros, a maioria sobre a indústria da energia nuclear e o complexo militar-industrial.



O seu livro mais conhecido é provavelmente“Nuclear Power Plants for Tokyo” no qual ele leva a lógica dos promotores da energia nuclear à seguinte conclusão lógica:

se têm tanta certeza de que as centrais nucleares são seguras, por que não construí-las no centro da cidade, em vez de a centenas de quilômetros, perdendo metade da electricidade pelos cabos condutores?

De certa forma, deu a entrevista, que está parcialmente traduzida abaixo, contra os seus impulsos. Hoje, falei ao telefone com ele (22 de março de 2011) e disse-me que, embora fizesse sentido apoiar a energia nuclear naquela altura, agora que o desastre começou, ele ficou calado, mas as mentiras que estão contando na rádio e na TV são tão flagrantes que tinha de falar. Hirose Takashi escreveu uma prateleira de livros, a maioria sobre a indústria da energia nuclear e o complexo militar-industrial.



O seu livro mais conhecido é provavelmente “Nuclear Power Plants for Tokyo” no qual ele leva a lógica dos promotores da energia nuclear à seguinte conclusão lógica:


se têm tanta certeza de que as centrais nucleares são seguras, por que não construí-las no centro da cidade, em vez de a centenas de quilômetros, perdendo metade da eletricidade pelos cabos condutores?

De certa forma, deu a entrevista, que está parcialmente traduzida abaixo, contra os seus impulsos. Hoje, falei ao telefone com ele (22 de março de 2011) e disse-me que, embora fizesse sentido apoiar a energia nuclear naquela altura, agora que o desastre começou ele ficou calado, mas as mentiras que estão contando na rádio e na TV são tão flagrantes que tinha de falar.

Traduzi apenas o primeiro terço desta entrevista, a parte que diz respeito ao que está a acontecer nas centrais de Fukushima. Na última parte, ele falou sobre o quão perigosa é a radiação em geral, e também sobre o perigo contínuo causado pelos terremotos.

Depois de ler o seu relato, vai perguntar-se sobre o porquê de continuarem a lançar água sobre os reatores, em vez de aceitarem que a solução é o sarcófago (isto é, enterrar os reatores em betume). Avalio que existem algumas respostas. Primeira, aqueles reatores foram caros e não dá para arcar com o custo financeiro.

Outra, e mais importante, aceitar a solução sarcófago significaria admitir que estavam errados e não podem resolver a situação. Por um lado, é demasiada culpa para um ser humano suportar. Por outro, significa a derrota da ideia da energia nuclear, uma ideia à qual se devotam religiosamente.

Representa não só a perda destes seis reatores (ou dez), mas também o encerramento dos outros todos, uma catástrofe financeira. Se os conseguirem arrefecer e pô-los a funcionar, então podem dizer “vêem, a energia nuclear não é assim tão perigosa”.

Fukushima é uma tragédia que o mundo inteiro está assistindo e pode acabar numa derrota (perante a sua esperança, que penso existir sem fundamento) ou numa vitória para a energia nuclear. O relato de Hirose pode ajudar-nos a perceber o que está em jogo.

(Apresentação de Douglas Lummis)

Hirose Takashi: O Acidente na Central Nuclear de Fukushima e os Meios de Comunicação

Difundido por Asahi NewStar, 17 de Março de 2011

Entrevistadores: Yoh Sen’ei e Maeda Mari



Muitas pessoas viram água sendo lançada sobre os reatores a partir do ar e do chão. Isso é eficaz?
Se se quiser arrefecer um reator com água, tem de circulá-la lá dentro, de modo a tirar o calor, de outra forma não serve para nada. Por isso, a única solução é voltar a ligar a electricidade. Se não, é como deitar água em lava.

Voltar a ligar a eletricidade – isso para reiniciar o sistema de arrefecimento?
Sim, o acidente foi causado pelo fato de o tsunami ter inundado os geradores de emergência, destruindo os seus depósitos de combustível. Se isso não for reparado, não há possibilidade de se recuperar deste acidente.

A TEPCO (Tokyo Electric Power Company, proprietária e gestora das centrais nucleares) diz que esperam voltar a ter uma linha de alta voltagem ainda esta noite.
Sim, existe uma réstia de esperança. Mas o que é preocupante é que um reator nuclear não é como os desenhos esquemáticos que as imagens mostram. Isto é apenas um cartoon.

Aqui está como é por baixo de um contentor do reator. Isto é a parte final do reator. Veja bem. É uma floresta de alavancas, fios e canos. 



Na televisão, surgem estes pseudo-acadêmicos e dão-nos explicações simples, mas não sabem nada, estes professores universitários.

Só os engenheiros sabem. Aqui é onde a água deve ser jogada. Este labirinto de canos é suficiente para provocar tonturas. A sua estrutura é demasiado complexa para nós entendermos.

Há uma semana que têm lançado água por aqui. E é água salgada, ok?
Se joga água salgada numa fornalha, o que pensa que acontece?  Fica com sal, que entra em todas estas válvulas e as paralisa. Não se mexem. Isto vai acontecer em toda parte. Portanto, não acredito que seja apenas uma questão de se voltar a ter eletricidade e a água começar a circular outra vez. Penso que qualquer engenheiro com um pouco de imaginação entende isto. Temos um sistema incrivelmente complexo como este e depois joga-se água a partir de um helicóptero – talvez eles tenham uma idéia de como isto funciona, mas eu não entendo.

Serão necessárias 1.300 toneladas de água para encher as piscinas que contem as varas de combustível que foram gastas nos reatores 3 e 4. Esta manhã foram 30 toneladas. Depois, as Forças de Defesa vão canalizar mais 30 toneladas a partir de cinco caminhões. Isto não é nem perto do que é preciso, terão de continuar.

Esta operação de jogar água pelas mangueiras mudará a situação?
Em princípio, não. Mesmo quando um reator não está danificado, requer controle constante para manter a temperatura baixa, em níveis seguros. Agora está tudo ao avesso, e quando penso nos restantes 50 operadores, fico com lágrimas nos olhos. Suponho que foram expostos a enormes quantidades de radiação, e aceitaram enfrentar a morte ao estar lá dentro.

Quanto tempo terão?
Quero dizer, fisicamente. É a isto que a situação chegou. Quando vejo os tais relatos na televisão, quero dizer-lhes, “Se realmente é assim, então vai lá tu!” A sério, eles dizem estes disparates para tentar acalmar toda a gente, evitar o pânico. O que precisamos agora é justamente de pânico, porque a situação chegou ao ponto em que o perigo é real.

Se eu fosse o primeiro-ministro Kan, ordenaria que fosse feito o que a União Soviética fez quando da explosão do reator de Chernobyl, a solução sarcófago, enterrar tudo sob cimento, pôr todas as empresas de cimento do Japão a trabalhar e jogá-lo a partir do ar.

Temos de esperar o pior. Por quê? 
Porque em Fukushima está a Central Daiichi, com seis reatores e a Central Daini, com outros quatro, num total de dez. Se apenas um deles evolui para o pior, então os trabalhadores terão de evacuar o lugar ou ficar e colapsar. Se, por exemplo, um dos reatores em Daiichi for abaixo, para os outros cinco será uma questão de tempo. Não podemos adivinhar em que ordem, mas com certeza todos eles cairão. Se isso acontecer, Daini não é assim tão longe, e provavelmente os seus reatores também não sobreviverão. Acredito que os trabalhadores não vão poder ficar lá.

Estou falando do pior caso, mas a probabilidade não é baixa. É este o perigo que o mundo está assistindo. Só no Japão é que está sendo escondido. Como se sabe, dos seis reatores de Daiichi, quatro encontram-se em estado crítico. Mesmo que tudo corra bem e a circulação da água seja restaurada, os outros três poderão ainda dar problemas. Quatro estão em crise, e para recuperarem em 100%, odeio dizê-lo, estou pessimista.

Se isso correr mal, para salvar as pessoas, temos de pensar numa forma de reduzir a fuga de radiação para o nível mínimo possível. Não através de água com mangueiras, que é como borrifar o deserto. Temos de pensar que os seis poderão colapsar, e a possibilidade de tal acontecimento não é baixa.

Todo mundo sabe quanto tempo demora um tufão a passar pelo Japão; geralmente leva uma semana. Isto é, com um vento de 2m/s, pode levar cinco até que todo o Japão fique coberto de radiação. E não estamos a falar de distâncias de 20 ou 30 km, mas sim de 100 km. Significa Tóquio, Osaka.

E assim, rapidamente se pode espalhar uma nuvem radioactiva. Claro que dependerá do tempo, não podemos saber de antemão como é que a radiação se distribuiria. Há dois dias, no dia 15 (de março), o vento soprava em direção a Tóquio. É assim…

Todos os dias o governo local mede a radioatividade. Todos os canais de televisão estão dizendo que, embora a radiação aumente, ainda não é alta o suficiente para ser um perigo para a saúde. Comparam-na a um raio-X no estômago. Qual é a verdade?

Por exemplo, ontem. À volta da Estação Daiichi de Fukushima, mediram 400 milisievert(1) por hora. Com esta medição, Edano (Secretário do Chefe de Gabinete) admitiu pela primeira vez que havia um perigo para a saúde, mas não explicou o que isto quer dizer. Toda a informação dos meios de comunicação está falhando. Estão dizendo coisas estúpidas, como: “mas nós estamos sempre expostos à radiação durante o nosso dia-a-dia, recebemos radiação do espaço.” Mas isto é 1 milisievert por ano.

Um ano tem 365 dias, um dia 24h; multiplique-se 365 por 24 e obtemos 8760. Multiplique-se 400 milisieverts por isto e obtemos 3.500.000 vezes a dose normal. Chamamos a isto seguro? E os meios de comunicação noticiaram isto? Nada. A razão pela qual a radiação pode ser medida é porque o material radioativo está escapando. É perigoso quando este material entra no nosso corpo e emite radiação a partir de dentro.

Estes acadêmicos porta-vozes da indústria vêm a televisão e dizem o quê?
Dizem que, ao deslocarmo-nos em sentido contrário, a redução da radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância. Eu digo o contrário. A radiação interna acontece quando o material radioativo está dentro do corpo. O que acontece? Digamos que estamos a um metro de uma partícula nuclear: ao respirarmos, ela entra no nosso corpo; a distância entre nós e a partícula é agora de um micron. Um metro são mil milímetros, um micron é um milésimo de um mílimetro. 

Ou seja, mil vezes mil: um milhar quadrado. Este é o significado real do “inversamente proporcional do quadrado da distância.” A exposição à radiação aumenta no fator de um trilhão. Inspirar a mais pequena partícula, é este o perigo.

Então, comparações com raios-x e Tomografias não é possível, porque se pode inspirar material radioativo.
Sim, é isso. Quando entra no nosso corpo, não se pode dizer para onde vai. O maior risco são as mulheres, especialmente, mulheres grávidas, e crianças pequenas. Agora estão falando sobre iodo e césio2 (2), mas isso é só parte do assunto, não estão usando os instrumentos próprios para detecção. O que eles chamam monitorização significa apenas a medida da quantidade de radiação no ar. Os seus instrumentos não comem. O que eles medem não tem conexão com a quantidade de material radioativo.

Então, os danos causados pelos raios radioativos e por material radioativo não são os mesmos.

Se perguntar: existem quaisquer raios radioativos da Central Nuclear de Fukushima neste estúdio, a resposta é não. Mas as partículas radioativas são transportadas pelo ar. Quando o núcleo começa a derreter, os elementos que estão dentro, com o iodo, tornam-se gases. Elevam-se no ar, se houver alguma falha escapa para fora.

Existe alguma forma de detectar isto?
Um jornalista disse-me que a TEPCO não tem capacidade nem para fazer a monitorização regular. Apenas fazem medições ocasionais, que são a base das declarações de Edano. Devem realizar-se medições constantes, mas eles não estão em condições de fazê-las. E é preciso investigar o quê e quanto está escapando, o que requer instrumentos de medição muito sofisticados. Não se pode fazê-lo apenas através de um posto de medição, que não chega medir o nível de radiação no ar. Precisamos saber que tipo de materiais radioativos estão escapando, e para onde vão – não têm um sistema capaz de fazer isso agora.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Japão vai desativar seis reatores de Fukushima
Após 13 meses dos acidentes nucleares no Japão, o clima de apreensão permanece no país. Por motivo de precaução, foi anunciado que quatro dos seis reatores da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, serão desativados no dia 20. A decisão foi comunicada hoje (16) pela administradora da usina, a empresa Tepco.

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, uma das maiores do Japão, passará a operar com 50 reatores, e não mais 54. De acordo com especialistas, os reatores desativados ficaram condenados depois de atingidos pelo terremoto seguido por tsunami, em 11 de março do ano passado. Os vazamentos e explosões afetaram a região em volta da usina, provocando o esvaziamento de cidades.

Para as autoridades japonesas e a empresa Tepco, serão necessários pelo menos quatro décadas para desativar de forma definitiva todas as unidades da usina de Fukushima. A Agência de Segurança Nuclear do Japão elabora um pacote definindo novas regras de segurança para as usinas do país, que incluem as orientações baseadas na experiência do acidente de Fukushima.

Na relação das 30 novas regras em fase de elaboração está a obrigatoriedade de as centrais contarem com duas ou mais fontes de energia para arrefecer os reatores, caso uma fique inutilizada devido aos impactos de um terremoto ou tsunami, como ocorreu em Fukushima.

As medidas ainda devem ser submetidas ao primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, pelo ministro e porta-voz do governo do Japão, Osamu Fujimura, e os responsáveis pelo Ministério da Indústria, Yukio Edano, e do setor de energia nuclear de Fukushima, Goshi Hosono. (Agência Brasil)

Finalizando o assunto, a mídia não revela o que realmente acontece em Fukushima, mas as ações do governo japonês revela a grave situação do País em relação ao acidente nuclear, quando promove o plano de evacuação de 40 milhões de japoneses para o mais breve possível.

N.B.  QUE DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS!

(*) Douglas Lummis é um cientista político que vive em Okinawa e é o autor de “Radical Democracy”. Lummis pode ser contactado através de: ideaspeddler@gmail.com

Retirado de Counterpunch

Tradução de Sofia Gomes para o Esquerda.net

(1) O sievert, cujo símbolo é Sv, é a unidade SI de dose equivalente e pode ser definida como a dose equivalente quando a dose absorvida da radiação de ionização multiplicada pelos fatores estipulados adimensionais é 1 Joule por quilograma.

(2) Metal alcalino.

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