terça-feira, 25 de setembro de 2012

O que a publicidade esconde: A fraude do óleo de canola


 

























Este artigo abaixo foi postado no site Libertar antigo, e vale a pena desmascarar de novo...

Aproveitando que tenho falado sobre a alimentação-lixo que temos consumido, gostaria de falar um pouco sobre um produto vendido como alternativa saudável, e que, por conta disso, muitos de nós – inclusive eu – caem nas inúmeras armadilhas da indústria “alimentícia”.

Trata-se do Óleo de Canola.

Voltando um pouco ao passado, a margarina foi apresentada, anos atrás, como uma alternativa mais saudável que a manteiga. Não demorou muito para que se descobrisse que a margarina é tão saudável quanto plástico derretido – e com um preço bem menor que a manteiga. Ainda hoje, são muitos os consumidores de margarina que simplesmente desconhecem fatos como esses.
Com o óleo de canola, a coisa é bem parecida.

O óleo de canola, além de ser vendidos em frascos, como alternativa ao óleo de soja, também é utilizado de inúmeras alimentos processados, mesmo em produtos vendidos em lojas de alimentos orgânicos/naturais. Pelo fato dos fabricantes utilizarem um marketing de que o óleo de canola é saudável, até mesmo médicos e “especialistas” em nutrição recomendam o uso desse óleo.

Mas o que é o óleo de canola?

Para começar, canola sequer é um vegetal, mas uma sigla para CANADIAN OIL. Esse óleo é produzido, processado e exportado pelo Canadá. Através de lobby, o governo canadense fez com que o FDA classificasse a canola como GRAS, termo em inglês para “Considerado seguro em geral”. Essa manobra fez com que os testes de qualidade de longo termo não fossem realizados, contribuindo para que a farsa persista até os dias de hoje.

Mas se a canola não é um vegetal, de onde ela vem? Vem da colza, um grão cujo governo canadense subsidia a maior parte dos custos de plantio e colheita. É um vegetal barato, fácil de crescer e resistente a insetos. Dessa forma, o óleo de canola é mais barato e mais fácil de ser usado em alimentos processados, se comparado a óleos mais saudáveis e prensados a frio, como o azeite de oliva.

Seu nome original é Óleo Lear, ou óleo de colza com baixo ácido erúcico, um híbrido da colza natural, desenvolvido para remover a maior parte do ácido erúcico, que é altamente tóxico. Óleo de colza é tão tóxico que animais e insetos não o ingerem. Detalhe – tal óleo foi utilizado pela primeira vez já no século XX como óleo industrial. Para evitar rejeição e conflitos ao ser utilizado como óleo para consumo humano, o nome do óleo deveria ser modificado, e é daí que quem o termo Canola, utilizado desde 1988.
Mas tem mais. Como é lógico presumir, a Monsanto também está envolvida, e fez modificações genéticas na colza para que se tornasse resistente à altas dosagens do agrotóxico Roundup (usado virtualmente em todas as culturas graneleiras, em todo o mundo).

Além da questão do Roundup, o óleo ainda é aquecido a mais de 300 ºC como forma de retirar o terrível odor que possui. É válido lembrar que óleos processados passam por outros processos como a degumação, acidulação, clarificação, extração química a base de solventes – todas técnicas que viabilizam uma produção industrial de algo que faz mal a nossa saúde.

O óleo de canola é monoinsaturado, o que significa que nesse aspecto, é semelhante ao azeite de oliva e mais barato – e é justamente nesse ponto que o marketing bate forte. Mas as semelhanças param por aí, já que o azeite de oliva real não é processado, nem contém ácidos graxos trangênicos e tóxicos, ou outros componentes GMO. Em termos de óleos para consumo humano, o óleo de canola contém os índices mais baixos de ácidos graxos essenciais – e são justamente tais ácidos que oferecem o maior aspecto de saúde.

Depois veio a público uma série de estudos não divulgados, demonstrando a nocividade do óleo de canola.
Um exemplo foi o estudo feito em porcos (…) alimentados com ração usando óleo de canola, que acarretou uma perigosa redução de vitamina E, e suas plaquetas sanguíneas tornaram-se mais rígidas, impedindo o fluxo sanguíneo.

Outros testes descobriram vários desequilíbrios entre os micronutrientes naturais. Esses desequilíbrios são parte do que a tecnologia faz para criar alimentos-venenos e minar a saúde humana a longo prazo.

Plantação de colza e os grãos

Resumindo tudo isso: Pode-se afirmar com muito mais veemência que o óleo de canola é mais maléfico do que benéfico – bem diferente do que o marketing das indústrias insiste em apresentar. Não está sequer situado entre outros óleos que promovem a saúde, como o óleo de cânhamo, linho ou mesmo o azeite de oliva. Ao contrário, promove má saúde e fortalece as indústrias alimentícias das doenças e da morte. 

Fonte: Site antigo http://libertar.webnode.com.br

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