Tepco admite que reatores de Fukushima-1 vazam água radioativa ao Oceano Pacífico, sem qualquer controle.
O operador da usina nuclear de Fukushima Daiichi , a Tepco, admitiu pela primeira vez desde março de 2011 que os reatores danificados continuam a vazar águas radioativas altamente contaminadas no Oceano Pacífico.
Segundo a TEPCO, haviam suspeitas de que a água contaminada atingiriam o mar, apesar do fato de que os níveis de potencial de causar câncer por substâncias radioativas presentes em amostras de solo e água do mar na usina já havia sido negado, realmente está acontecendo.
"Mas agora acreditamos que a água contaminada tenha caído para o mar", disse o porta-voz da TEPCO, Masayuki Ono, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
De acordo com Ono, autoridades suspeitam que a água radioativa vazou dos reatores destruídos, provavelmente se infiltrando no sistema de água subterrânea antes de chegar ao mar.
No início deste mês, a Tepco admitiu que os níveis de substâncias radioativas césio-134 em um poço na usina nuclear saltou em 90 vezes em apenas três dias. A empresa disse que os níveis estavam em seu ponto mais alto desde março de 2011 um desastre. No entanto, o porta-voz da empresa insistiu na segunda-feira que o impacto da água radioativa no oceano seria limitado.
"Dados da água do mar não mostrou aumento anormal dos níveis de radioatividade", disse Ono. A TEPCO disse que, com base em testes de amostras de água, os vazamentos ficam apenas perto dos reatores da planta, dentro da baía.
O anúncio confirmou as preocupações alarmantes abordadas pela agência nuclear do Japão, o regulamento Authoirty Nuclear (ARN). No início de julho, a organização afirmou a contaminação das águas subterrâneas e, possivelmente, no Oceano Pacífico.
O chefe da NRA acredita que a contaminação do mar tem sido contínua desde o acidente de março de 2011, quando um terremoto e tsunami desencadeado os colapsos na usina de Fukushima.
Nós gostaríamos de oferecer o nosso profundo pedido de desculpas por causar preocupações graves para muitas pessoas, especialmente para as pessoas em Fukushima", disse Masayuki Ono.
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