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A NASA divulgou esta semana um mapa onde são indicadas as órbitas de 1.400 asteroides classificados como "potencialmente perigosos". Os asteroides gravitam perto da órbita da Terra e também de Vênus, Mercúrio, Marte e Júpiter.
Mas, apesar do uso do termo "perigosos", o mapa não deve ser motivo para gerar pânico na Terra, avisa a agência. "Os asteroides retratados são classificados como perigosos porque são razoavelmente grandes, com dimensões até 140 metros de extensão, e porque devem passar relativamente perto da Terra, a 7,5 milhões de quilómetros", explica o comunicado.
A NASA salienta que nenhum desses mais de mil asteroides representa uma ameaça de impacto real para o planeta nos próximos 100 anos. Além disso, as estatísticas mostram que a probabilidade de grandes corpos caírem na Terra ocorre uma vez a cada 10 mil anos.
O mapeamento de asteroides é feito com frequência pelos cientistas e já ajudou o organismo norte-americano a detectar 95% dos asteroides que poderiam pôr a Terra em perigo – neste caso, rochas espaciais que têm pelo menos um quilómetro de extensão.
"Ao observar continuamente a rota desses asteroides podemos perceber quando as suas órbitas são redefinidas e fazer previsões mais precisas sobre possíveis aproximações do planeta e eventual impacto", afirma a agência.
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