"O Cometa ISON segue sua jornada e não se fragmentou", Apontam Novas Imagens

Depois de uma breve notícia de que o ISON poderia estar derretendo rapidamente, novas imagens do cometa capturadas ao longo dos últimos cinco dias mostraram que o corpo celeste "está muito bem e não exibe sinais de fadiga". 

A chance dele derreter no encontro com o Sol é quase nula, e promete ser um dos maiores shows celestes já vistos pelo homem moderno: um cometa brilhando mais do que a Lua cheia em plena luz do dia.

"Realmente não sabemos o que o ISON fará quando estiver em seu ponto máximo de aproximação com o Sol - 28 de novembro -, mas podemos afirmar com certeza que ele não está derretendo nem se partindo, não apresentando nenhum sinal de que isso virá a acontecer agora ou no futuro próximo.

Até o momento ele se comporta como um típico cometa vindo da Nuvem de Oort sem sinal algum de fadiga e qualquer idéia contrária, é mera especulação", disse o astrônomo Karl Battams.

Veja abaixo algumas novas imagens do C/2012 S1, ISON.

ISON como visto em 7 de outubro de 2013 utilizando um iTelescope robótico. CRÉDITO: Peter Lake.

Composição feita a partir de 20 exposições do Telescópio de Liverpool. CRÉDITO E COPYRIGHT: Ernesto Guido, Nick Hawes e Martino Nicollini / Remanzacco Observatory.

O cometa em 8 de outubro de 2013, já com o tom esverdeado que lhe será característico - e possibilitará sua localização no céu. CRÉDITO: John Chumack.

Posição do cometa ISON (dentro do círculo vermelho) em relação a Marte em 9 de outubro de 2013. CRÉDITO E COPYRIGHT: Alan Dyer / Amazing Sky Photography

O cometa é visível à olho nu durante alguns minutos antes do amanhecer e sua localização é muito difícil, mas um bom telescópio amador será capaz de localizá-lo perfeitamente através de seu brilho esverdeado.

Análises primárias dão conta de que ele será totalmente visível a olho nu a partir do início de novembro, aumentando sua luminosidade até atingir o periélio no dia 28 e brilhar maravilhosamente nos céus do mundo todo, mesmo durante o dia.